De acordo com a coordenadora do estudo, Ubirani Otero, o documento serve como alerta para a população, sobretudo os trabalhadores e autoridades, que devem reavaliar as políticas públicas hoje existentes. Segundo ela, a relação câncer e trabalho no Brasil está subdimensionada, o que prejudica o plano de ação de enfrentamento ao câncer.
“É importante que o médico pergunte o tipo de ocupação do paciente com câncer e as pessoas prestem mais atenção a que tipo de substâncias estão expostas no seu dia a dia e informem aos seus médicos sobre isso”, afirmou.
Segundo o estudo, cerca de 46% dos casos de câncer relacionados ao trabalho não são notificados por falta de mais informação a respeito. Dos 113,8 mil benefícios de auxílio-doença por câncer dados pela Previdência Social, apenas 0,66% estavam registrados como tendo relação ocupacional. Em países com mais pesquisas sobre o tema e políticas públicas voltadas para o câncer relacionado ao trabalho, como Espanha e Itália, casos de câncer ocupacional variam entre 4% e 6% do total.
Fonte: http://www.redebomdia.com.br
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